Análise crítica da educação moral segundo Lawrence Kohlberg

Resumo

Uma das questões apaixonantes para a pesquisa e a prática educativa é a de saber se pode ou não educar o homem para que aja moralmente bem. A postura mais defendida da história do pensamento ético é a de que a moral podia e devia ser ensinada e aprendida. Contudo, embora exista um acordo quase unânime sobre a necessidade de educar moralmente a atual e a próxima geração, o consenso desaparece quando se trata de definir como fazer isso e que valores transmitir.

O presente artigo apresenta uma revisão crítica da teoria cognitivo-evolutiva da educação moral proposta pelo psicólogo norte-americano Lawrence Kohlberg, na qual o desenvolvimento do juízo moral tem um papel preponderante. Esse objetivo se realiza a partir da ética das virtudes de Aristóteles e Tomás de Aquino, além de vários autores contemporâneos seguidores da ética clássica. Para atingi-lo, utiliza-se o método racional-dedutivo.

O trabalho conclui que mais relevante que a qualidade do juízo moral da pessoa é a sua conduta real. O primordial é que consiga a harmônica integração de razão, vontade, sentimentos e ação.