Professores competentes ou humanizadores?

Resumo

Neste artigo, aborda-se a noção de “competência”, a qual é criticada por sua ambiguidade no sentido, significado, aplicabilidade e reais alcances, e que hoje ganha importancia pelo fato de universidades europeias e algumas latino-americanas elaborarem e implementarem desenhos curriculares baseados em competências, termo que não significa a mesma coisa para todos. Por isso, as práticas de gestão e pedagógicas continuam se parecendo a um currículo por objetivos mais funcionalistas. Aliás, a dimensão do “ser” se desvanece e se desvirtua a possibilidade de potencializar o lado mais humanizador da formação do profissional. Por isso, é necessário refletir sobre seus alcances sob um enfoque mais humanista, particularmente quando se faz referencia ao desempenho dos professores.

Ao considerar o mencionado, neste ensaio se aprofunda nas raízes etimológicas do conceito a fim de captar a essência original dele e se apresentam algumas propostas que ajudam a resolver o nó crítico exposto, para se referir a um professor competente, a partir de uma perspectiva humanizadora.